ONU Mulheres expressa solidariedade com atriz após ataque machista e racista

Publicado por: admin
07/03/2018 12:30:05
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Foto: Onu/Mulheres
Foto: Onu/Mulheres

Em nota divulgada na semana passada (2), a representação da ONU Mulheres no Brasilexpressou solidariedade com a atriz Kenia Maria e sua filha, a também artista Gabriela Dias, vítimas de um ataque racista e machista no Rio de Janeiro. Segundo informações da imprensa, em 28 de fevereiro, as duas foram ofendidas e intimidadas por um turista estrangeiro enquanto passeavam num shopping da zona sul carioca.

 

Kenia é defensora dos direitos das mulheres, um cargo honorário da agência das Nações Unidas.

 

"São inaceitáveis os ataques dirigidos à Kenia Maria e Gabriela Dias, os quais evidenciam, às vésperas do Dia Internacional das Mulheres, os tipos de violência sexista e racista a que as afro-brasileiras estão expostas. O racismo e o machismo são veementemente repudiados pela ONU Mulheres, sendo alvo do trabalho cotidiano da organização para transformações estruturais voltadas à eliminação de tais práticas", afirmou a representante do organismo internacional no Brasil, Nadine Gasman.

 

A dirigente lembrou que, como defensora da ONU Mulheres, "Kenia Maria atua sistematicamente para a conscientização pública sobre a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres".

 

"Durante o carnaval 2018, Kenia apoiou campanhas contra o assédio. A defensora exerce o seu voluntariado com afinco para a sensibilização da sociedade brasileira contra o racismo e a violação de direitos das mulheres negras em favor do alcance das demandas da Marcha das Mulheres Negras e em diálogo com ativistas integradas ao Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, parceiro da ONU Mulheres", acrescentou Nadine.

 

A atriz também é uma das voluntárias da campanha Vidas Negras da ONU, uma iniciativa pelo fim da violência contra a juventude afrodescendente do Brasil.

 

"No Mês das Mulheres, conclamamos a sociedade brasileira, empresas e instituições públicas para tolerância zero à violência contra as mulheres, especialmente as mulheres negras pela vulnerabilidade de violências racistas e sexistas", completou a representante da ONU Mulheres.

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