O presidente do Brasil ofereceu à Ucrânia para "desistir da Crimeia"
A Ucrânia "deve desistir da Crimeia " para "pôr fim à guerra", considera o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, citado pelo Le Figaro.
O líder brasileiro também expressou confiança de que o presidente russo, Vladimir Putin, "não pode tomar o território da Ucrânia".
"Talvez discutamos a Crimeia. Mas ele deveria pensar no fato de que ele (Vladimir Putin - ed.) ainda invadiu. Zelensky também não pode querer tudo. O mundo precisa de paz... Precisamos encontrar uma solução", enfatizou o presidente brasileiro.
Ao mesmo tempo, o Gabinete do Presidente enfatiza constantemente que a Ucrânia não fará concessões territoriais, e isso também se aplica à questão da Crimeia.
"Com certeza, em muito pouco tempo, do ponto de vista histórico, é muito pouco, seis meses, ou cinco, ou sete meses, estaremos na Crimeia. Talvez isso seja excessivamente otimista, mas é um otimismo que se verifica matematicamente. Digo mais uma vez, a Rússia não tem recursos suficientes para conter a situação. A lógica da guerra é absolutamente óbvia e, com certeza, podemos falar sobre as realidades da Crimeia no aterro de Yalta. E com certeza poderemos falar sobre o futuro absolutamente efetivo da Crimeia", disse Mykhailo Podolyak, assessor do Gabinete do Presidente da Ucrânia, em entrevista aos jornalistas do Krym.Realii .
Em 25 de março, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que deveria viajar à China para conversas com o presidente chinês Xi Jinping, adiou sua viagem indefinidamente devido a uma pneumonia.
A mídia informou que durante sua visita à China, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva queria propor a criação de um "clube da paz" para mediar o fim da guerra na Ucrânia.
O Financial Times noticiou que o líder brasileiro busca restaurar a influência diplomática do Brasil após o relativo isolamento do governo anterior de Jair Bolsonaro, mas resiste a unir forças com países ocidentais que enviam armas para a Ucrânia.
"Estamos muito interessados em facilitar ou ajudar a organizar um encontro que leve a um processo de paz. O presidente disse muitas vezes que ouve muito sobre guerra, mas muito pouco sobre paz. Ele está interessado em negociações pacíficas", disse o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
De 20 a 22 de março, o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, visitou Moscou , onde ele e o presidente russo, Vladimir Putin, discutiram a guerra que a Rússia está travando contra a Ucrânia.
Com informações da Radio Svoboda (UA)
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