Brasil na gestão Lula nega apoio à Ucrânia

Publicado por: admin
27/01/2023 20:37:57
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Divulgação/Redes Sociais
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O Brasil na gestão Lula nega pedido da Alemanha por munição de tanque para a Ucrânia

 

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou na semana passada o pedido do governo alemão de munição para os tanques Leopard 1, que Berlim planejava transferir para a Ucrânia.

 

A edição brasileira da Folha de S.Paulo noticia sobre isso, conforme noticiado pelo "European Truth" .

O pedido foi discutido em reunião entre o presidente do Brasil e a chefia das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Mucio. O então comandante do exército brasileiro, Júlio César de Arruda, se ofereceu para vender munição para a Alemanha com a condição de que a Ucrânia não a recebesse.

 

Em vez disso, segundo os interlocutores do jornal, Lula disse que "não vale a pena provocar os russos" e decidiu rejeitar o pedido da Alemanha.

 

O Brasil é um dos poucos países (junto com Chile, Grécia e Turquia) que possui tanques Leopard 1 em serviço, o que explica o apelo do governo alemão. Sabe-se que a empresa Rhinemetall está pronta para transferir 88 desses tanques para Kiev após o reparo, e a escassez de projéteis continua sendo o principal problema.

 

Como aponta a Folha de S.Paulo, este não é o primeiro pedido: no ano passado, Berlim pediu a Brasília a entrega de projéteis para os sistemas de mísseis antiaéreos Gepard, que a Ucrânia utiliza na guerra contra a Rússia, e também não obteve sucesso.

 

O Brasil, apesar de condenar na ONU a invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, mantém uma posição de neutralidade por questões econômicas, recusando-se a participar de sanções contra a Rússia do presidente Vladimir Putin.

Com informações do Pravda Ucraniano

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