Em Argentina negra, nove entrevistados, mulheres e homens afrodescendentes, refletem sobre o racismo em seu país e o orgulho de ser negro. Dois dos depoimentos são de Dora Cuello e Elsa Cuello, gêmeas nascidas na Argentina, netas e bisnetas de argentinos, ainda que muitos não queiram acreditar.
“As pessoas sempre perguntam: de onde vocês são? Dizem que tenho sotaque estrangeiro. Mas se nasci aqui, que acento posso ter? Argentino!”, reclama uma delas. A irmã também não se conforma: “Vejo essa gente como ignorante. Porque sou negra tenho que vir de outro lado, não posso ser da Argentina? Sou igual aos demais. Ser negra, para mim, é um orgulho”.
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