NOVO, campanhas sim, Fundo Partidário jamais

Publicado por: admin
24/01/2020 09:43:54
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Courtesy Pixabay
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NOVO, um partido sem Fundo Partidário. 

Custos de campanhas eleitorais com dinheiro publicoEntenda o novo fundo público para campanhas eleitorais aprovado na Câmara e no Senado.

 

O maior abastecedor dos partidos e seus candidatos eram empresas privadas brasileiras, donas de interesses e negócios dentro do Estado.

 

Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato acabou demonstrando a promiscuidade da relação entre empresas e políticos. Grosso modo, dinheiro público acabava desviado para irrigar campanhas. E os partidos acharam que era necessário voltar a encher o caixa eleitoral.

 

De onde virá e para onde vai esse dinheiro?

 

Na prática, a proposta aprovada no Congresso faz com que o Estado brasileiro cubra boa parte do vácuo deixado pela proibição de doações de empresas nas campanhas. Nas eleições de 2014, por exemplo, elas doaram R$ 3 bilhões (considerando a inflação, o correspondente a R$ 3,6 bilhões em valores atuais aproximados).


Segundo o projeto aprovado pelos deputados, o fundo será distribuído da seguinte forma: 2% divididos igualitariamente entre todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); 49% divididos entre os partidos de acordo com a proporção de votos obtidos na última eleição para a Câmara; 34% divididos entre os partidos na proporção de representantes na Câmara; e 15% divididos entre os partidos na proporção de representantes no Senado. O Partido NOVO foi o único a recusar sua parte . “Além do fundo eleitoral de R$ 2,0 bilhão, os partidos usarão o fundo partidário para campanhas. Esses fundos são compostos por nossos impostos. É a velha política usando o nosso dinheiro para se manter no poder e lutar contra a renovação. O NOVO não usa nem R$ 1 desses fundos”, declarou o pré-candidato à Revista VEJA.

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