A demência que aflige os britânicos

Publicado por: admin
20/01/2020 15:43:09
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Auntie P / Flickr
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Famílias britânicas estão enviando parentes com demência para a Tailândia

 

Há cada vez mais idosos sendo enviados para a Tailândia por famílias que lutam diariamente para cobrir os custos dos cuidados no Reino Unido.

 

Um grupo de investigadores visitou recentemente casas de repouso em Chiang Mai, uma cidade no norte da Tailândia, e descobriu “oito casas onde vivem hóspedes britânicos, a milhares de quilómetros de distância das famílias”, relata o The Guardian.

 

A maioria dos pacientes encontram-se no Sudeste Asiático por ser “impossível encontrar ou pagar um tratamento adequado no seu país”.

 

Dados recentes da Sociedade de Alzheimer sugerem que existem atualmente cerca de 850.000 pessoas com demência no Reino Unido – um número que deve aumentar para 1,6 milhões em 2040. Aliás, estima-se que 225.000 desenvolvam demência já este ano.

 

Segundo o jornal britânico, os cuidados das casas de repouso para pacientes com demência no Reino Unido podem custar até 815 euros por semana, enquanto que os cuidados particulares chegam aos 1.165 euros por semana.

 

Por contraste, na Tailândia, o atendimento 24 horas por dia com uma equipe totalmente qualificada, em instalações muito semelhantes a hotéis de quatro estrelas e muito melhores do que as instalações britânicas, custa em torno de 874 euros por semana.

 

“A Tailândia já tem uma longa história de turismo médico e está agora a estabelecer-se como um centro internacional para tratamento de demência”, afirmou ao diário Caleb Johnston, professor de geografia humana na Universidade de Newcastle, no Reino Unido.

 

Algumas das instalações são administradas por britânicos; outras são de gerência tailandesa, mas com investimentos substanciais de cidadãos britânicos; e algumas são administradas pela Suíça. Todas têm o apoio do Governo tailandês.

 

“O Governo e os investidores privados são muito ativos em cultivar estas casas de repouso como parte do seu desenvolvimento económico.”

 

Fonte: Planeta ZAP //

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