A coisa fica preta para Paulo Preto

Publicado por: admin
26/06/2019 10:20:30
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Agencia Brasil
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Força-tarefa apresenta nova denúncia e pedido de prisão contra Paulo Vieira de Souza
 
 
O operador financeiro, que registrava operações de lavagem de dinheiro em seu celular como “Grude”, persistiu dissipando seu patrimônio ilícito nos anos de 2017, 2018 e 2019
 
 
A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) apresentou nova denúncia contra Paulo Vieira de Souza pela prática de lavagem de dinheiro, em 2016, no montante de US$ 400 mil. O aprofundamento da investigação revelou que, em 23 de maio daquele ano, o ex-diretor da Dersa transferiu a quantia de sua conta na Suíça, mantida no nome da offshore Groupe Nantes, para a conta titularizada pela offshore Prime Cheer Ktd., mantida em instituição financeira sediada em Hong Kong e controlada pelo doleiro Wu-Yu Sheng, que atuava em conjunto com o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran.
 
 
Para a internalização do valor, houve uma operação de dólar-cabo invertida: disponibilizados os US$ 400 mil no exterior à dupla de doleiros Wu-Yu e Tacla Duran, este último realizou quatro entregas em maio e junho de 2016 do valor equivalente em reais no Brasil a Paulo Vieira de Souza.
 
 
As operações foram registradas em detalhe por Paulo Vieira de Souza em seu celular como “Grude – OK Rui Rei”, sendo “Rui Rei” um dos codinomes utilizados pelo operador Rodrigo Tacla Duran, como admitido por ele próprio perante CPMI do Congresso Nacional. Nas anotações realizadas em maio e junho de 2016, Paulo Vieira de Souza fez constar a taxa de conversão dos US$ 400 mil repassados no exterior e os valores das quatro operações de entrega dos valores em reais no Brasil, por Rodrigo Tacla Duran: R$ 400 mil, R$ 400 mil, R$ 450 mil e R$ 130 mil.
 
 
Na cota da denúncia a força-tarefa do MPF/PR requereu à Justiça, com base em novas informações e provas recebidas via cooperação internacional, a decretação de nova prisão cautelar de Paulo Vieira de Souza.
 
 
Ficou evidenciado que, em liberdade, o operador persistiu dissipando o seu patrimônio obtido ilicitamente a partir da conta bancária que abriu no Deltec Bank  and Trust Limited, nas Bahamas, para onde foram enviados, no início de 2017, cerca de US$ 34 milhões que antes mantinha na Suíça. A partir da nova conta em Bahamas, foram realizadas ao menos sete transferências, entre 2017 a 2019, que somaram mais de US$ 5 milhões, conforme discriminado na peça acusatória.
 
 
Confira anexa a íntegra da denúncia
 
Autos: 5031224-04.2019.4.04.7000
 
Lava Jato – Acompanhe todas as informações oficiais do MPF sobre a operação Lava Jato no site www.lavajato.mpf.mp.br
 
Fonte Original:
 
Ministério Público Federal no Paraná
Assessoria de Comunicação

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