Justiça derruba liminar contra cidadão que chamou prefeito de Ladrão

O prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) não gostou das críticas de um munícipe e resolveu processá-lo. Barbosa ficou irritado ao ser chamado de "Ladrão de Sonhos" e entrou com uma ação de reparação de danos morais com pedido de exclusão de postagem em ambiente de internet e pedido de liminar em tutela de urgência. O juiz José Wilson Gonçalves, da 5a Vara Cível de Santos, considerou o pedido improcedente e ainda condenou o político a pagar as custas, despesas processuais e os honorários advocatícios (perto de R$ 3,8 mil). O morador da Cidade foi defendido pelo advogado Dave Prada.

Barbosa decidiu processar o munícipe Marcelo Medrado depois que ele postou no Facebook uma série de críticas à administração de Santos e o disse que o prefeito era um "ladrão de sonhos" da população, pois não cumpria o que havia prometido. 

"Essa foi uma ação movida pelo prefeito de Santos para censurar um munícipe que critica sua gestão, o chamando de "Ladrão de Sonhos da População", em razão de não cumprir as promessas de campanha. O prefeito obteve, incialmente, uma liminar com ingresso dessa ação judicial que proibia o munícipe de fazer essas críticas e usar a expressão". Pontuou Dave.

Posteriormente, após a elaboração da defesa, foi possível reverter e conseguir revogar a liminar e a ação foi julgada improcedente, negado todos os pedidos.

O prefeito recorreu pedindo a restauração da liminar e perdeu. Foi ao Tribunal de Justiça e os desembragadores negaram o provimento do recurso e ficou mantida a decisão. "Nossa tese foi acolhida", segundo disse à nossa reportagem.

Por ser figura pública, o prefeito, está sujeito a críticas diferente de uma pessoa comum. Ele fez e não cumpriu várias promessas de campanha, em razão disso, ele não pode ficar ofendido quando alguém diz que ele roubou o sonho da população

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Elencamos vários problemas como a espera de oito horas no PS; demora no conserto do Raio-X do PS; falta de medicamentos; buracos pela Cidade; poluição na Ponta da Praia, que o bairro mis poluído do Estado de SP, por falta de atuação e fiscalização da Prefeitura Municipal, que continua renovando os álvaras dos terminais portuários e obras que nunca terminam", disse o advogado Dave Prada.